OGA -Essência que inspira o futuro

CONCURSO OAB-AM 2022

Local: 
Manaus 

Status:
Projeto

Equipe:
Otávio de Castro, Felipe Pauli, Carole Guio e Robs Schulze.

Créditos Imagem:
Gustavo Donadia 

A concepção dos clubes ligados a grupos com diversos interesses econômicos e sociais existem há tempos com o intuito de unir pessoas e ideias. Com início na Inglaterra, mais precisamente em Londres, os chamados “Clubland” traziam certas elites para os exclusivos espaços definidos por associações voluntárias de pessoas interessadas em participar das atividades. Saindo do velho continente e passado os anos aqui no novo mundo, a América, mais precisamente no Brasil, os clubes sociais brasileiros tiveram seu auge entre as famílias de classe média nos anos de 1980 e 1990. Segundo o historiador inglês, Peter Burke, em artigo para a folha de São Paulo, os clubes fizeram uma importante contribuição para a democracia e a construção do que chamamos hoje de sociedade civil. Burke alinha esses pensamentos aos ingleses do passado, pois com o advento do iluminismo e da modernização das cidades os clubes foram importantes áreas de permanência. Podemos dizer que esses espaços brasileiros trouxeram a convivência entre adultos, crianças e adolescentes, transformando simples espaços de piscinas e parquinhos em histórias individuais e de grupos, marcando suas vidas nos ambientes dos clubes que se tornaram ponto de encontro das pessoas.

Com o advento dos condomínios clubes, do acesso às piscinas residenciais e do para construção de suas próprias áreas de lazer, a classe média passou a não frequentar os famosos clubes que utilizavam e marcaram suas histórias na infância.

Pensar em um projeto para uma cidade como Manaus, dentro da Amazônia brasileira, é algo que leva muitos arquitetos a um ponto comum: a floresta. Buscar elementos que mostrem a potência da fauna e da flora do local é inevitável ao se iniciar processos de criação de projeto. Portanto, abordaremos de forma clássica a floresta integrada à arquitetura, mas não de forma orgânica, mas sim construtivamente. A envoltória desenvolve a estrutura das árvores, com troncos, galhos e folhagens, buscando um alinhamento visual com a floresta, mas ao mesmo tempo de contraste.

O acesso é universal, sem degraus e escadas no seu todo. A pessoa sairá direto da calçada e sem qualquer desnível acessará todo o clube, arremetendo a ideia de um campo vago e próximo das árvores. Por esse piso de acesso universal, as pessoas conseguirão chegar ao salão de festas, academia, loja, lanchonete e demais áreas de apoio e administrativas.

O solo neste projeto é a representação da terra dos campos abertos entre as árvores e a conexão com a estrutura da obra é o acesso direto à mata, com a visual das grandes árvores com seus galhos e folhas. O natural e a inserção orgânica do projeto ficam a cargo do plantio do paisagismo do terreno, onde haverá árvores nativas para que o futuro seja a completa sensação de estar habitando a sombra das copas, tanto dentro da edificação, quanto fora.

O uso não fica apenas por dentro das áreas cobertas, mas sim nas áreas dos gramados, pois os eventos também podem acontecer nas áreas externas, próximas às árvores, bem como casamentos ao ar livre com altares em madeira.

CONCURSO OAB-AM 2022

Local: 
Manaus 

Status:
Projeto

Equipe:
Otávio de Castro, Felipe Pauli, Carole Guio e Robs Schulze.

Créditos Imagem:
Gustavo Donadia 

A concepção dos clubes ligados a grupos com diversos interesses econômicos e sociais existem há tempos com o intuito de unir pessoas e ideias. Com início na Inglaterra, mais precisamente em Londres, os chamados “Clubland” traziam certas elites para os exclusivos espaços definidos por associações voluntárias de pessoas interessadas em participar das atividades. Saindo do velho continente e passado os anos aqui no novo mundo, a América, mais precisamente no Brasil, os clubes sociais brasileiros tiveram seu auge entre as famílias de classe média nos anos de 1980 e 1990. Segundo o historiador inglês, Peter Burke, em artigo para a folha de São Paulo, os clubes fizeram uma importante contribuição para a democracia e a construção do que chamamos hoje de sociedade civil. Burke alinha esses pensamentos aos ingleses do passado, pois com o advento do iluminismo e da modernização das cidades os clubes foram importantes áreas de permanência. Podemos dizer que esses espaços brasileiros trouxeram a convivência entre adultos, crianças e adolescentes, transformando simples espaços de piscinas e parquinhos em histórias individuais e de grupos, marcando suas vidas nos ambientes dos clubes que se tornaram ponto de encontro das pessoas.

Com o advento dos condomínios clubes, do acesso às piscinas residenciais e do para construção de suas próprias áreas de lazer, a classe média passou a não frequentar os famosos clubes que utilizavam e marcaram suas histórias na infância.

Pensar em um projeto para uma cidade como Manaus, dentro da Amazônia brasileira, é algo que leva muitos arquitetos a um ponto comum: a floresta. Buscar elementos que mostrem a potência da fauna e da flora do local é inevitável ao se iniciar processos de criação de projeto. Portanto, abordaremos de forma clássica a floresta integrada à arquitetura, mas não de forma orgânica, mas sim construtivamente. A envoltória desenvolve a estrutura das árvores, com troncos, galhos e folhagens, buscando um alinhamento visual com a floresta, mas ao mesmo tempo de contraste.

O acesso é universal, sem degraus e escadas no seu todo. A pessoa sairá direto da calçada e sem qualquer desnível acessará todo o clube, arremetendo a ideia de um campo vago e próximo das árvores. Por esse piso de acesso universal, as pessoas conseguirão chegar ao salão de festas, academia, loja, lanchonete e demais áreas de apoio e administrativas.

O solo neste projeto é a representação da terra dos campos abertos entre as árvores e a conexão com a estrutura da obra é o acesso direto à mata, com a visual das grandes árvores com seus galhos e folhas. O natural e a inserção orgânica do projeto ficam a cargo do plantio do paisagismo do terreno, onde haverá árvores nativas para que o futuro seja a completa sensação de estar habitando a sombra das copas, tanto dentro da edificação, quanto fora.

O uso não fica apenas por dentro das áreas cobertas, mas sim nas áreas dos gramados, pois os eventos também podem acontecer nas áreas externas, próximas às árvores, bem como casamentos ao ar livre com altares em madeira.

A R Q U I T E T U R A

© 2019 - 2024 por OGA Arquitetura - Site por TutiWeb

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